Estabilidade econômica. Potencial de expansão. Amazônia. Biodiesel. Descoberta de petróleo. Geografia, no mínimo, generosa.
Caos econômico. Queda do dólar. Recursos naturais cada vez mais escassos. Crise energética e de alimentos. Guerras de todos os tipos.
Os Estados Unidos admitiram, esta semana, que só o Brasil e os países árabes têm bacias em condições de aumentar a exploração de petróleo, que encerrou a sexta-feira com o barril negociado a mais de US$ 140.
Ainda pela avaliação dos especialistas norte-americanos, nem Venezuela, nem México devem conseguir se manter no mercado como atualmente. Aliás, a produção da América Latina vai cair, até 2010, na mesma proporção que a do Brasil vai crescer: 500 mil barris/dia.
Na quarta-feira, o Comandante da Marinha concedeu uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. “Mesmo para o caso da Bacia de Campos, que é mais próxima do litoral, nossos navios-patrulha não são suficientes. À medida que formos para bacias cada vez mais distantes, precisaremos de ter mais navios. É impossível com os meios que temos hoje estarmos presentes onde precisamos”, advertiu o Almirante Julio Soares de Moura Neto.
Interessante também o trecho em que o Comandante diz: “Os Estados Unidos têm dado todas as garantias de que respeitarão todas as figuras jurídicas, criadas na Lei do Mar, por meio da Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar”.
Se o sucesso da diplomacia depende também do poder de persuasão, o problema é saber até quando, não é mesmo Almirante?
Enquanto isso, a Marinha aguarda receber R$ 3,2 bilhões só em royalties atrasados.
sábado, 28 de junho de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário